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[MÚSICA] Os planetas do
sistema solar são tradicionalmente classificados rochosos e gasosos.
Os rochosos são Mercúrio, Vênus, Terra e Marte.
Os gasosos são Júpiter, Saturno, Urano e Netuno.
Os planetas rochosos são também chamados de Telúricos ou Terrestres,
localizam-se na parte interior do sistema solar,
mais internamente do que o cinturão dos asteroides.
Suas distâncias médias ao Sol são: 57,9 milhões de quilômetros,
Mercúrio; 108,2 milhões de quilômetros,
Vênus e 227,9 milhões de quilômetros, Marte.
A distância média da Terra ao Sol, 149,6 milhões de quilômetros,
define uma unidade de distância-padrão astronomia, a Unidade Astronômica,
UA, ou na anotação inglês, AU.
Os planetas gasosos também são chamados de planetas Gigantes ou Jovianos,
pois Jupiter, ou Jove, é o maior dos gasosos.
Situam-se no sistema solar exterior, além do cinturão dos asteroides.
Júpiter é o mais próximo, distância média ao Sol de 778,4 milhões de quilômetros.
Os demais estão a mais de bilhão de quilômetros do Sol.
Saturno, a 1,4 bilhões.
Urano, a 2,9.
Netuno, a 4,5 bilhões de quilômetros.
A temperatura superficial de planeta geral decresce com sua
distância ao Sol, pois é o fluxo solar que mantêm a superfície
aquecida e o fluxo solar cai com o quadrado da distância ao Sol.
Assim, o fluxo solar na Terra é
1370 W/m², enquanto Marte,
a 1,52 unidades astronômicas do Sol, é 593 W/m².
Assim se explica a diferença de
temperatura superficial média observada entre a Terra,
15 graus centígrados, e Marte, menos 50 graus centígrados.
Porém, a temperatura superficial depende não
só da distância do planeta ao Sol, mas também da fração da radiação
recebida do Sol que o planeta reflete de volta ao espaço.
Esta fração, chamada de albedo, depende da natureza da superfície
e pode ser tão alta quanto 90%, para certas formas de gelo,
até tão baixa quanto 1%, para certos tipos de alcatrão.
O albedo médio da Terra é 30%.
A temperatura superficial depende também do efeito estufa devido à atmosfera.
Os gases do efeito estufa mais abundantes são o dióxido de carbono e a água.
Na Terra, o efeito estufa é muito importante para
a manutenção da vida e é devido principalmente ao dióxido de carbono.
Caso não houvesse o efeito estufa, a Terra teria uma temperatura média
de menos 16 graus centígrados e, portanto, estaria congelada.
A temperatura média terrestre é 15 graus centígrados graças
ao acréscimo de 33 graus centígrados do efeito estufa.
Como a água é o solvente básico da vida terrestre,
se admitirmos que ele também é seres vivos alienígenas,
podemos definir o que se chama de Zona Habitável Estelar como anel torno da
estrela central no sistema planetário que a água se encontra no estado líquido.
Atualmente, no nosso sistema solar,
a Terra se encontra dentro da zona habitável.
Marte está junto da borda exterior da zona habitável e Vênus mais
internamente à borda interior.
Portando, Marte,
a água geral está congelada na superfície e Vênus, no estado de vapor.
Temperatura superficial média lá é de 460 graus centígrados.
Marte, devido à possibilidade de ainda ter água líquida na superfície,
lá a temperatura varia entre menos 125 a 25 graus centígrados ou abaixo dela,
é alvo preferencial para buscas de vida no sistema solar.
Não se encontrou até agora evidências de forma de vida na superfície marciana.
Mas é possível a existência de ecossistemas subsuperficiais.
Ademais, Marte teve água líquida no seu primeiro bilhão
de anos e é possível que a vida tenha então tenha prosperado.
Nesse caso, investigações paleontológicas extensivas poderiam
revelar microfósseis desta época.
Os planetas gasosos, devido a estarem muito distantes do Sol,
são pouco aquecidos por ele e suas temperaturas são muito abaixo do ponto
de congelamento da água.
Na verdade, o próprio dióxido de carbono,
que é gás do efeito estufa, está congelado.
As temperaturas médias no topo das nuvens dos planetas gasosos são: menos
110 graus centígrados para Júpiter, menos 140 graus centígrados para Saturno,
menos 214 graus centígrados para Urano e menos 200 graus centígrados para Netuno.
Contudo, os planetas gasosos tem luas ricas
gelo e elas estão sujeitas ao mecanismo de aquecimento que não
depende do fraco brilho do Sol nessas regiões tão afastadas.
São aquecidas internamente por maré devido ao planeta que orbitam.
Observações revelaram que algumas dessas luas tem
oceanos internos por debaixo de uma espessa crosta de gelo.
É o caso da lua de Saturno Encelado e das luas de Jupiter, Europa e Galimédias.
E também outras luas como Io, Júpiter, e Titã,
Saturno, apresentam esse mecanismo de aquecimento e poderiam ser alvo de
futuras buscas por formas de vida debaixo da superfície.
Há tanto estratégias de perfuração da crosta de gelo para chegar ao
oceano anterior como de coleta de material de material na superfície
trazido por Gêiseres ou movimentos de gelo até a superfície.
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